sábado, 30 de julho de 2005

Ídolos

Nunca fui viúva do Pelé e nem do Santos. Nem fui um torcedor fanático do maior time de futebol de todos os tempos na década de 60. Assistia os jogos do time em preto e branco ou ouvia rádio com todos os ruídos que esta geração não conhece. Eram tempos excepcionais, ver Gilmar, Carlos Alberto, Ramos Delgado, Clodoaldo, Pepe, Edu. Ver Emerson Leão, Dudu, Chevrolet, Ademir da Guia, Leivinha, César Maluco. Ver Ado, Rivelino. Tostão, Dirceu Lopes, Badeco, Dadá Maravilha, Jairzinho.

Os esportes em qualquer país, são formas de ascensão de símbolos, não importa qual a cor, credo, raça, ideologia, política. Tornam-se símbolos de supremacia perante outros povos. Da antiguidade até hoje, são instrumentos de motivação de uma sociedade. Qualquer ato do herói é amplificado de todas as formas, para o bem ou para o mal.

Muitos serão viúvas do Lula.

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Cornucópia

A cornucópia é um corno mitológico, símbolo da abundância; vaso, em forma de corno, cheio de flores e frutos. Deveremos ser brevemente o celeiro do mundo, porque temos terras agriculturáveis em abundância e batemos recordes atrás de recordes anuais de produção e produtividade de grãos. Temos os maiores rebanhos do mundo para abate e consumo humano.

Esta cornucópia é formidável e pode continuar a produzir muito mais. Entretanto, temos muito o que fazer:

1) Estancar a cornucópia da corrupção, estocamento e escoamento ruins ou inexistentes, estrutura portuária arcaica, tributação elevada, fiscalização cega, etc.

2) Estancar a cornucópia das invasões, do não cumprimento das leis, do gasto público, do aparelhamento do Estado, etc.

3) Estancar a cornucópia da guerra surda, violenta, equipamentos sociais abandonados, das leis paralisadas e do desgoverno.

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Retrocesso

Práticas de governo que se julgavam ultrapassadas, lamentavelmente, estão mais vivas do que nunca: assistencialismo, compra de voto, corrupção, entre outras práticas antigas, estão no centro da atenção do povo brasileiro.

O assistencialismo da forma que está montado, foi motivo de muitos processos durante a eleição no ano passado. Cassações de candidaturas foram pelo uso indevido de bolsas-famílias e renda mínima.

Houve compra de votos no Congresso de maneira inacreditável. A troca de sigla partidária dos parlamentares foi intensa. Coincidentemente, os mensalões ocorreram nos períodos próximos de eventos importantes da Camara Federal. Os mensalões foram abastecidos por uma engenhosa triangulação de recursos públicos para empresas privadas e estas, para os políticos aliados.

É importante que a sociedade brasileira tome conhecimento que tais atos prejudicam em muito os investimentos que são necessários ao país. Bilhões de dólares que escoam pelo ralo e que deveriam ter sido aplicados em programas vitais.

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sexta-feira, 29 de julho de 2005

A reboque

O Brasil segue a reboque das locomotivas mundiais. Os Estados Unidos e a China tem imprimido um crescimento do comércio mundial extraordinário. Poucos foram os períodos que as variáveis positivas foram como hoje.

Entretanto, se compararmos nosso crescimento com outros países estamos muito mal. Situamo-nos abaixo do índice médio de crescimento. Temos diversas falhas estruturais e não estamos indo para frente no que nos compete fazer. Máquina do Estado possível? Não. Políticas de desenvolvimento? Não. Investimentos? Não.

Acredito que o custo e risco Brasil atual seja muito elevado. A carga tributária é elevada e não traz o bem estar da população. A burocracia emperra qualquer iniciativa. Os instrumentos jurídicos estão abarrotados de firulas e marolas, simplesmente, uma decisão jurídica demora vários anos.

A desigualdade de renda é brutal. Somos campeões da desigualdade. A tributação atinge quem produz, quando produz, quando compra e quando vende. Para não ter o que deveria ter. O Estado arrecada para que reverta a todos o benefício que é direito de todos, não para poucos.

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Quero ser grande

Todo mundo quer crescer, ter sonhos, batalhar por êles, cair, levantar, sentir prazer no sucesso, tristeza no fracasso e continuar tentando. Ter amigos, aprender, casar, ter filhos, educar, querer fazer as coisas por eles e sorrir e sofrer junto com êles.

Aprender o que é o certo e o errado, sentir orgulho de fazer bem feito e ter conseguido resultados. Ajudar aos outros, ensiná-los e ter humildade de pedir ajuda quando estiver encontrando dificuldades ou não saber o que fazer.

Aos filhos transmitir amor, educação, saúde. Explicar, aprender e ajudar a conhecer como viver. Resistir a tentação de dar uma forcinha a toda hora. Quando êles precisarem, talvez você não possa ajudá-los. Mas quando estiver presente, êles sintam que haverá conforto e ajuda de você.

Por mais prosaico que seja este blog e talvez por sê-lo, não nos damos conta do quanto que falta faz estas coisas tão simples na nossa vida. Tão próximo de nós e tão longe de ser praticado.

Procure olhar o que acontece ao seu redor.

O Brasil quer ser grande?

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