sábado, 10 de setembro de 2005

Quem lê

Para quem lê diariamente os jornais e revistas, a saturação das notícias do mar de lama já ultrapassou todos os limites possíveis e imagináveis. Infelizmente, a maioria da população brasileira não lê e são muito poucos que entendem o que leram. Mesmo os espaços jornalísticos da televisão bombardeiam-nos a toda hora, destes mesmos fatos, porém de maneira mais ligeira.

Os especialistas políticos diagnosticam que haverá nas próximas eleições um surto de votos nulos ou brancos, motivados pela decepção gerada pelos atos dos atuais mandatários dos cargos eletivos. Fato que ocorreria em qualquer lugar do mundo.

A imprensa de uma maneira geral faz pressão para que os atos ilícitos sejam apurados e punidos de maneira exemplar e claro, espera que os principais atores deste drama correspondam aos anseios da sociedade. Por outro lado, a sociedade espera-se, que extraia as lições que provoquem a melhoria da democracia: procurem entender a importância de seu voto, procure saber quais serão os seus candidatos, acompanhe o desempenho e fiscalize-os.

A necessária melhoria da qualidade do ensino é condição sine qua non para que haja o desenvolvimento do país. O ler deve ser seguido da compreensão e interpretação de textos que quanto melhor redigido, será mais criticado e mais aperfeiçoado.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2005

O bem estar coletivo

Estamos hoje numa era em que recebemos uma avalanche de informações. Qualquer coisa que acontece nos mais distantes lugares, sabemos quase que instantaneamente. Evidentemente, não processamos estas informações tão rapidamente. Nem tampouco, retemos tais quantidades e delas, algumas de nosso interesse, procuramos acompanhar mais detalhadamente.

Como existem muitas fontes, nem sempre temos tempo de compará-las. Pela televisão, por exemplo, procure assistir os noticiários em vários canais. Provavelmente, as notícias, ora serão detalhadas, ora nem apresentadas. Algumas serão superficialmente apresentadas.

Recentemente, nos EUA ocorreu um desastre de proporções gigantescas com a passagem do Katrina na região sul do país. Milhões de desabrigados e milhares de mortes. Inundação, doenças, corpos estendidos, que chocam-nos à esta tragédia. O soccorro federal e as eventuais falhas de prevenção está na ordem do dia.

Do mundo inteiro, partem ações de solidariedade para com as vítimas. Passarão anos para o reerguimento das cidades destruídas e espera-se que todos hajam solidariamente para que sejam restauradas as condições necessárias ao bem estar coletivo.

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quinta-feira, 8 de setembro de 2005

Patinando...

Em situação extremamente favorável no plano externo, o Brasil continua patinando para crescer. Temos muitas barreiras internas a demover, faltam recursos para a infra-estrutura, educação, saúde, habitação e saneamento.

As práticas políticas que se esperavam superadas, infelizmente, voltaram com força incomum em um governo de esquerda, ideológicamente atrasado, pré-queda do muro de Berlim. Constitui uma prática estatizante sobre os meios produtivos, aumento de impostos, taxas e contribuições sem devolução de bem estar à sociedade. Confunde o Estado com o partido político e seus aliados que venceram a eleição presidencial.

Políticas assistencialistas sem qualquer agenda de médio e longo prazo para superar as desigualdades sociais gritantes não nos levarão a melhora do país. Até pouco tempo atrás, o país sobrevivia mal e porcamente na hiperinflação. Adquirida a estabilidade econômica e iniciada a estruturação do pagamento da dívida pública, esperava-se que o atual governo apontasse seus esforços para o crescimento social. Qual o que! Passado meio mandato, juros estratosféricos, falta de investimentos na infra-estrutura, paralisia na gestão do executivo, escândalos de corrupção, são lamentavelmente, produtos gerados pelo governo Lula.

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POLÍTICA DE PRIVACIDADE

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