sábado, 17 de setembro de 2005

Quais são os valores que temos?

Não me recordo de ter vivido a situação em que estamos passando. Questiono e muitos também, que valores éticos e morais conduzem a nossa sociedade.

Em conversas de amigos e colegas, aqui e acolá, não se fala outra coisa de mensalão, malão, cuecão, marmitex, pensão, café da manhã, ou seja, de como as pessoas foram negociadas como mercadorias.

O que se observa disso é que há uma idéia geral que as coisas no Brasil funcionam assim. Quem não faz é bobo ou trouxa. Quem faz é esperto, vai se dar bem e se for pego, não vai acontecer nada. Insistentemente fala-se em pizza.

Não se fala o que significa este se dar bem é um grave desvio de conduta. O esperto tira dinheiro público que é coletado por uma das mais altas taxas do mundo. Impostos que atingem indistintamente a todas as classes sociais. Dinheiro que deveria retornar para a sociedade através de melhor atendimento à saude, educação, habitação, entre outras necessidades básicas da população.

Enquanto persistir este modus vivendi, o país não irá crescer, economica e sociavelmente falando. Creio que não seja este o destino que nós queremos.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Lições a serem aprendidas

As pesquisas sobre o que pensa o brasileiro sobre os políticos revelam um grau de repúdio muito grande. O brasileiro acha que além de ganharem muito para fazer pouca coisa, os políticos são corruptos e pior, não são punidos por isso.

O que se espera que aconteça após a crise política?

. que as leis e as regram sejam aplicadas.
. que as penas sejam cumpridas.
. que a sociedade premie sua escolha com bons valores éticos.
. que a sociedade acompanhe melhor e mais de perto as ações de seus eleitos.
. que os eleitos exerçam dignamente os seus mandatos.

Afinal, deveria ser desta forma, não é mesmo?

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quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Juninho Pernambucano Galáctico

Quem assistiu o jogo Lion x Real Madrid viu.

Os galácticos do Real dominaram o jogo na casa do adversário a maior parte do tempo. Não converteram. Um festival de gols perdidos ou defendidos pelo sortudo goleiro do Lion.

Em 11 minutos, Juninho Pernambucano detonou a defesa espanhola.

3 x 0 foi o resultado final. Com direito ainda a um penalti não convertido e saindo do campo calorosamente aplaudido pela torcida.

Robinho com uma boa atuação foi ofuscado pelo Juninho, que desfilou no gramado. Só faltou fazer chover.

Luxemburgo terá muito trabalho pela frente.

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domingo, 11 de setembro de 2005

A carroça na frente dos bois

Estamos andando para trás.

É por isto que a carroça está na frente dos bois: estamos andando no sentido inverso da estrada, só que na faixa e direção erradas! Daqui a pouco, retornaremos ao ponto das eleições de 2.002.

Hoje, estamos em 2.004 e caminhamos para 2.003. Ano difícil este que está chegando. Baixa credibilidade, pouco investimento, desemprego, preparação para as eleições de 2.002, elevação do risco Lula.

Non sense? Ficção barata? Ou papel carbono imperfeito de nossa história?

Não sei se Deus é brasileiro, mas está sendo! Por tudo que a falta de governaça do Poder Central prejudique o país, alguma mão benfazeja nos ajuda. O cenário externo é favorável, a sociedade continua sobrevivendo às altas taxas de juros, os meios produtivos aperfeiçoam-se, apesar da falta de infra-estrutura e regras.

Como será 2.002, digo 2.006? Se Deus quiser continuar a ser brasileiro, o cenário externo manter-se como está (bom), a sociedade continuar trabalhando como hoje (e como!), os agentes reguladores não sofrerem intervenções, a infra-estrutura ser prioritária, ...

Haja otimismo!

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Os holofotes que cegam

Se todos os gatos são pardos à noite, todos os ratos desaparecem à luz dos holofotes.

A cada semana, um personagem ganha seus 15 minutos de fama. Manchetes de escândalos iniciam a apresentação, seguem-se a apresentação das obras, a história vivida do personagem e... Entra outro personagem!

São tantos num período tão curto que às vezes, a mídia ocupa-se simultaneamente de acompanhar vários personagens ao mesmo tempo. Entretanto, por razões óbvias, falta espaço e tempo de acompanhar os atos posteriores destes atores-minuto, nem o desfecho de cada escândalo.

Parece que os holofotes não deixarão de funcionar à toda tão cedo. Cabe-nos a adaptação de nossa visão para poder distinguir aqueles que devem ser punidos pelos seus atos. A vida real não é novela nem reallity show, os exemplos tem que vir de cima. A elite brasileira, no seu exato sentido, precisa demontrar que nossa sociedade possui bons valores.

Assim como no seio familiar, a sociedade deve ter boas regras e aplicá-las ajuizadamente a todos os seus, amparar quem necessita e castigar quem merece. Nas crises, colhem-se novos ensinamentos e corrigem-se regras do bem estar comum.

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