sábado, 24 de setembro de 2005

E 2006 já se foi...

A considerar o orçamento de 2.006, o ano já se foi sem ter sido...

O presidente Lula vetou uma série de itens do orçamento aprovado pelo Congresso Nacional. Antes disso, não previu uma série de recursos necessários a execução de projetos que já tinha lançado.

Não foram contemplados a Lei Kandir, o Fundeb, entre outros, que se o Congresso não derrubar os vetos presidenciais, simplesmente inviabilizam as condições de apoio à exportação e educação básica.

O pior é que durante a análise dos congressistas, o governo sinalizava a aprovação do orçamento analisado pelo legislativo.

Já existe uma grande movimentação no sentido da derrubada dos vetos, ou seja, de novo haverá mais confusão nos próximos dias.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2005

O que quer o PT?

Cada vez mais fica difícil entender o PT e seus aliados. O presidente honorário do partido e atual presidente da República fala uma coisa e os partidários ou integrantes do governo fazem outra.

Lula fala em seus discursos que não haverá pedra sobre pedra na luta contra a corrupção e o partido não puniu ninguém até agora.

Das ações da Polícia Federal, resultando em milhares de detenções, poucos foram os que ficaram atrás das grades e até agora, poucos julgados.

Lula e o PT na oposição sempre protestaram contra os juros e a dívida pública. Agora no governo, praticam juros mais altos e elevam a dívida.

Estes, são apenas alguns dos atos contraditórios. Dá pra entender?

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quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Suicídio do PT?

Deu no O Globo de hoje:

Desperdício final

CESAR TARTAGLIA

O suicídio em que o PT se enfiou talvez não tenha precedentes na vida política do país. Pode-se até fazer um paralelo da performance do partido nas urnas de 2002 com a vitória de Fernando Collor nas eleições de 1989. Mas, daquela vez, as nossas poupanças e o mau gosto de um bolero interministerial não nos deixam esquecer, Collor fez piruetas em caças da FAB pilotando um cacife de 35 milhões de votos de cidadãos que pareciam ver na eleição direta, após tanto tempo de ditadura, a panacéia para os males do país e não sabiam direito quem estavam nomeando para síndico da nação. Coisa diversa do PT, que levou para as urnas um eleitorado mais amadurecido, mais crítico e, portanto, menos propenso a se deixar conduzir por bravatas. Isso valorizou ainda mais o voto em Lula, e elevou o seu cacife político a uma altura inalcançável por qualquer outro político contemporâneo. O problema é que tal patrimônio corre o risco de não sobreviver ao mensalão.

Há precedentes, no entanto, a mostrar que dilapidação de patrimônios no Brasil não é privilégio petista. A história brasileira tem outros exemplos de cidadãos, instituições e grupos que não souberam manter a riqueza amealhada — e o exemplo mais dramático, que virou paradigma do desperdício tupiniquim, foi o do então sortudo Eduardo Varela. Em 1972, Dudu da Loteca, como ficou conhecido, abiscoitou a primeira grande fortuna da Loteria Esportiva, o jogo que a Caixa Econômica lançara dois anos antes nas águas do entusiasmo provocado pela Copa do México. Sua vida de milionário, no entanto, durou pouco tempo: Dudu se deixou levar pelo deslumbramento (o que confere falta de originalidade a dirigentes petistas inebriados pela fumaça de seus charutos), torrou todo o dinheiro do prêmio e, falido, voltou à vida franciscana. Um tombo do qual não mais se levantou — se é que me faço entender pelo inquilino do Palácio do Planalto.

O futebol de sonho da seleção de 1970, aliás, é parâmetro para outro exemplo de falta de apreço pela fortuna. As estripulias de Pelé, Gerson, Rivelino e Tostão em campo elevaram ao topo do mundo o prestígio do mais popular esporte do país. Foi montado nesse cabedal que a seleção brasileira embarcou quatro anos depois para a Europa, levando na delegação auto-suficiência, o espírito retranqueiro do técnico Zagalo (ainda se escrevia Zagalo desse jeito castiço, sem o “ele” dobrado, toc, toc, toc) e um ponta-direita chamado Valdomiro para encarar a revolução laranja da Holanda e a genialidade de Beckenbauer, Overath e Breitner. Ou seja, depois de assistir ao furacão Jairzinho no México, a torcida teve de engolir Valdomiro na Alemanha. Não há prestígio que resista — e o futebol brasileiro caiu do topo para um limbo no qual se arrastou por algumas copas. Nem Delúbio faria pior.

Ainda fora da política, mas numa área igualmente propensa à farra, o carnaval carioca também tem seu exemplo de desapreço pela ventura. Até fins dos anos 60, a Portela era praticamente imbatível na avenida, mas foi nessa época que a agremiação trocou uma história enriquecida pela obra de Paulo Benjamin de Oliveira e Candeia pela presença evanescente de celebridades da hora, que usavam em proveito próprio o palco que a escola lhes oferecia nos desfiles. A minha escola desandou tanto que, este ano, atingiu o paroxismo do desrespeito a suas tradições ao barrar no baile do Sambódromo a sua venerável velha-guarda. A outrora campeã de votos, digo, de desfiles hoje briga tão-somente contra o rebaixamento — o que, aliás, remete a outros dois gigantes do desperdício de patrimônio, que são o Flamengo e o Vasco.

Na década de 80, com histórico de pontualidade e quase infalibilidade, os Correios chegaram a ser a instituição com mais credibilidade entre os brasileiros, superando inclusive a solidez secular da Igreja Católica. Hoje, a empresa perdeu prestígio e, pior, tem sua imagem perigosamente ligada a uma CPI que apura a prática de corrupção, esse monstro que se alimenta de reputações, nos seus altos escalões. A imagem que se tinha dos Correios naquela época era de um mensageiro indefectivelmente entregando cartas e telegramas no meio da Floresta Amazônica; na era pós-mensalão a visão do carteiro infalível foi substituída pelas imagens de televisão mostrando um funcionário da empresa embolsando uma — indefectível? — propina. E foi por esse ralo da História que desceu o patrimônio, e não somente o financeiro, de empresas aéreas, de artistas, de jogadores de futebol, até de meretrizes.

O vazadouro não poupa partidos nem presidentes. A seleção recuperou credibilidade, a Portela tem feito um belo trabalho para resgatar suas tradições, mas nem sempre o tombo tem como conseqüência a recuperação. Na política, principalmente, desperdiçar oportunidades, agir sem compromisso com programas submetidos ao eleitor ou dar interpretações heterodoxas à ética pode custar caro. Quase sempre custa — e só não acredita nisso quem reza pelo princípio segundo o qual os cidadãos, mesmo com a arma do voto nas mãos, têm memória curta.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2005

assim caminha o Brasil

Apesar do discurso ufanista do governo central o Brasil caminha devagar quase parando. A expectativa de crescimento este ano é de 3 a 4%, muito abaixo dos índices médios dos demais paises e tambem muito abaixo do necessário ao desenvolvimento brasileiro.

Não é necessário bola de cristal para sabermos que os ventos favoráveis que sopram de fora serão sucedidos por períodos de calmaria. O país precisa se preparar quanto isto ocorrer. Entretanto, não estamos fazendo a lição de casa e não há expectativa de curto prazo que venhamos a fazer.

O custo Brasil continua crescendo e todos pagam por isso. Temos muitos impedimentos e barreiras que prejudicam os meios produtivos. Para países como o nosso que dependem muito do governo central, os mandatários que não tenham em mente a redução do custo Brasil, é um prato cheio para emperrar o crescimento da nação.

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terça-feira, 20 de setembro de 2005

Vivendo perigosamente

A sensação de insegurança que estamos passando, beira a paranóia. Ficar em casa com medo de ser assaltado, andar na rua desconfiando de qualquer um, dirigir achando que alguem vai bater no seu carro ou assaltá-lo, perder o emprego ou não ter dinheiro para pagar as contas, etc.

Os meios de comunicação bombardeiam-nos com uma série de show de terrores. As imagens são da vida real, não são filmes ou novelas. O que esperamos sempre, é que haverá alguma ação para combater a insegurança.

Passa o tempo e aparentemente as coisas só ficam piores. O cidadão comum ou se anestesia ou faz o que está vendo? Desliga-se da realidade?

Quando você vê que políticos fazem privada da coisa pública e espera que sejam punidos exemplarmente, não observa rapidez nas ações, o que sente?

A percepção de crimes motivados por corrupção aumentou. Entretanto, o Estado ainda não se mexeu. Ninguém sabe, ninguem viu...

Imagine o que poderia ser feito com a cordilheira de dinheiro da corrupção.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Vai ter PiTza?

O Partido dos Trabalhadores não decidiu até o momento, o que fazer de si mesmo. Os militantes envolvidos em condutas irregulares não foram punidos. Alguns, são candidatos para a direção partidária!

Alegando que ninguém deve ser tolhido de sua plena defesa, as decisões estão sendo tomadas lentamente. Para a opiníão comum, enxerga-se uma fornada de uma grande PiTza!

Ou os simpatizantes não querem mudar nada no partido OU a sociedade não enxergou os propósitos petistas, OU pior, ambos estejam acontecendo.

Será que aprenderemos alguma coisa com estes episódios?

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POLÍTICA DE PRIVACIDADE

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