Os holofotes que cegam
Se todos os gatos são pardos à noite, todos os ratos desaparecem à luz dos holofotes.
A cada semana, um personagem ganha seus 15 minutos de fama. Manchetes de escândalos iniciam a apresentação, seguem-se a apresentação das obras, a história vivida do personagem e... Entra outro personagem!
São tantos num período tão curto que às vezes, a mídia ocupa-se simultaneamente de acompanhar vários personagens ao mesmo tempo. Entretanto, por razões óbvias, falta espaço e tempo de acompanhar os atos posteriores destes atores-minuto, nem o desfecho de cada escândalo.
Parece que os holofotes não deixarão de funcionar à toda tão cedo. Cabe-nos a adaptação de nossa visão para poder distinguir aqueles que devem ser punidos pelos seus atos. A vida real não é novela nem reallity show, os exemplos tem que vir de cima. A elite brasileira, no seu exato sentido, precisa demontrar que nossa sociedade possui bons valores.
Assim como no seio familiar, a sociedade deve ter boas regras e aplicá-las ajuizadamente a todos os seus, amparar quem necessita e castigar quem merece. Nas crises, colhem-se novos ensinamentos e corrigem-se regras do bem estar comum.
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